MONTRA
DE NOVIDADES
1º
PERÍODO – 2012/2013
Uma
inesquecível fábula da violência coletiva.
A um povoado perdido na América do Sul chegou a hora má dos
camponeses, a hora da desgraça. Certo amanhecer, enquanto o Padre Ángel se
prepara para celebrar a missa, ouve-se um tiro na aldeia. Um comerciante de
gado, informado da infidelidade da mulher por um papel colado na porta da sua
casa, acaba de matar o seu presumível amante. É um dos pasquins anónimos
cravados durante a madrugada nas portas das casas, que não são panfletos
políticos mas apenas denúncias sobre a vida privada dos cidadãos, e que nada
revelam que não seja do conhecimento de todos há algum tempo. São os velhos
boatos que agora se tornam públicos: traições amorosas e políticas,
assassinatos, segredos de família envolvendo filhos bastardos e romances
escusos. Todos se sentem atingidos e ameaçados, dos cidadãos mais eminentes aos
mais humildes. Todos parecem ter algo a esconder e a revelar. Qualquer
habitante pode ser o autor dos bilhetes ou a próxima vítima.
Este romance foi adaptado ao cinema pelo realizador brasileiro Ruy Guerra.
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